quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Bread Baking Day #47 - Pain au Chocolat

Nesta edição do Bread Baking Day, a Lisa Michelle do blog Parsley, Sage, Deserts and Line Drives, desafiou-nos a fazer uma receita de pão (doce ou salgado) com chocolate. Nada mais justo, neste mês de Fevereiro em que se celebra o amor e São Valentim.

Para mim foi um empurrão que faltava para me decidir a fazer a massa folhada para croissants e pain au chocolat. Fui buscar a receita ao Blog The Black Wok, que indica como sendo uma adaptação da receita da Julia Childs, de quem ainda não tenho o livro Mastering the Art of French Cooking.




In this edition of Bread Baking Day, Lisa Michelle from the blog Parsley, Sage, Deserts and Line Drives, challenged us to bake a bread (sweet or savory) with chocolate. Fair enough, for this month of February we celebrate love and Valentine's Day and nothing better than chocolate to represent this in the kitchen.


For me it was just the push that I was needing  to decide to make the pastry for croissants and pain au chocolat. I picked up the recipe from the blog The Black Wok, which indicates as being an adaptation of  Julia Childs's recipe from her book Mastering the Art of French Cooking.




O Pain au Chocolat lembra-me Paris e as suas Patisseries, esplanadas, tardes de sol e tempo frio, e o consolo de um chocolate quente e de da massa folhada a desfazer-se, recheada de chocolate. Haverá coisa melhor?

Pain au Chocolat reminds me of Paris and its Patisseries, terraces, sunny afternoons in the cold weather, and the comfort of a hot chocolate and pastry falling apart, filled with chocolate. Is there anything better?



Ingredientes:
250g de farinha
Fermento biológico na quantidade indicada pelo fabricante (usei meia saqueta)
50 ml de água morna
1,5 colheres de sopa de açúcar
3/4 de colher de chá de sal
100 ml de leite
4 colheres de sopa de óleo
1 ovo
100 g de manteiga
Bastante farinha para polvilhar
1 tablete de chocolate negro

Antecipadamente, colocar o leite e o ovo à temperatura ambiente. Amornar a água. Misturar o fermento biológico com meia colher de sopa de açúcar e com o sal. Diluir com a água morna e reservar durante 5 minutos. Misturar a farinha com o resto do açúcar. Juntar o leite, o ovo ligeiramente batido, o óleo e a mistura de fermento. Depois de tudo bem envolvido, deitar a massa que está ainda bastante pegajosa, numa bancada abundantemente polvilhada de farinha. Amassar durante cerca de 5 minutos, mantendo as mãos e a bancada enfarinhadas. Formar uma bola, na qual faz dois cortes em cruz. Colocar dentro de uma tigela que deve ser coberta com película aderente. Deixar repousar e crescer durante uma hora e meia. Em seguida, embrulhar a massa em papel aderente e levar durante 30 minutos ao frigorífico (geladeira).

Retirar a manteiga do frigorífico, colocar o pedaço de manteiga entre duas folhas de papel vegetal (papel manteiga) e bater com o rolo da massa até obter um quadrado de aproximadamente 13 por 13 centímetros. Se estiver num clima quente pode ser boa ideia colocar novamente a manteiga no frigorífico antes de juntar à massa. Após os 30 minutos de espera, retirar a massa do frigorífico, e sobre uma bancada bem enfarinhada, formar, com a ajuda das mãos, um círculo de massa com cerca de 33 centímetros de diâmetro. Colocar o quadrado de manteiga no meio e bobrar os quatro lados da massa sobre a manteiga e forma a fazer um pequeno embrulho. Envolver este quadrado de massa em película e levar ao frigorífico por mais 20 minutos.

Ao fim desse tempo, retirar e esticar a massa com o rolo bem enfarinhado num dos sentidos de modo a formar um quadrado com cerca de 40 centímetros. Dobrar a massa em três (imagine o rectângulo, dividido em três quadrados iguais, comece por dobrar o quadrado de uma ponta sobre o quadrado central e, a seguir, dobre o a outra ponta novamente sobre o centro). Esta vai ser sempre a forma como irá fazer as dobragens da massa. Cada vez que voltar a esticar a massa a seguir a uma dobragem, irá fazê-lo no sentido oposto ao que fez anteriormente. Assim, uma vez feita a primeira dobragem, irá novamente esticar a massa, de forma a que o sentido do lado mais largo do rectângulo, passe agora a ser o das extremidades mais estreitas. Atingido o tamanho, voltar a dobrar em três, envolver em película e guardar no frigorífico durante uma hora.

Ao fim de uma hora, retirar do frigorífico, fazer mais duas vezes o processo de dobragem. Nesta fase pode acontecer que a massa rebente um pouco e surja manteiga. Nesse caso, deve tapar com farinha até deixar de ver a manteiga. Vai reparar que o rectângulo de massa é composto por folhas muito finas intercaladas de gordura. Finaliza com uma dobragem, envolve em película e guarda novamente no frigorífico por duas horas.

Enquanto aguarda pode preparar o chocolate. Existem já pequenas barras de chocolate próprias para croissants e pain au chocolat, mas pode usar chocolate em barra, que deve partir em pedaços com cerca de 1,5 centímetros por 5 milímetros.

Passadas as duas horas retirar metade da massa do frigorífico e estender em dois rectângulos de cerca de 15 por 10 centímetros. Colocar o chocolate numa das extremidades mais largas e enrolar a massa, cortando depois o rolo em três partes iguais. Fazer todos os pães da mesma forma. A receita dá para doze pães. Colocar em tabuleiros forrados com papel vegetal e pincelar com ovo batido. Levar a cozer em forno a 200º até que fiquem dourados.





Ingredients:
250 g flour
Yeast in the amount specified by the manufacturer (I used half sachet)
50 ml of warm water
1.5 tablespoons of sugar
3/4 teaspoon salt
100 ml of milk
4 tablespoons oil
1 egg
100 g butter
Enough flour for dusting
A bar of dark chocolate


Half hour ahead, place the egg and milk at room temperature. Warm water. Mix the yeast with half a tablespoon of sugar and the salt. Dilute with warm water and reserve for 5 minutes. Mix the flour with the rest of the sugar. Add the milk, the egg slightly beaten, the oil and the yeast mixture. Involve the ingredients carefully. Put the dough,  that is still quite sticky, on a surface thoroughly dusted with flour. Knead for about 5 minutes, keeping your hands floured. Form a ball, and make two cuts (a cross) on top. Place in a bowl and cover it with plastic wrap. Leave to settle and grow for an hour and a half. Then wrap the dough  and leave it to rest for 30 minutes in the fridge.



Remove the butter from the refrigerator, put the piece of butter between two sheets of greaseproof paper (parchment paper) and beat with a rolling pin until you get a square of approximately 13 by 13 centimeters. If you are in a hot climate can be a good idea to put the butter back in the refrigerator before adding to the dough. After waiting 30 minutes, remove the dough from the refrigerator and on a  floured surface form, with the help of hands, a circle of about 33 cm in diameter. Put the square of butter in the middle and fold the edges of the dough over of the butter, making a small package. Wrap  this square package of dough with butter inside and leave it to rest in the refrigerator for 20 minutes.


At the end of this time, remove and stretch the dough in a dusted surface with  the rolling pin, in one direction, to form a rectangle of about 40 cm per 15 cm. Fold the dough into three (imagine the rectangle, divided into three equal squares, start by folding the square of an edge on the central square and then fold back the the other end over the center). This will be always the folding procedure. Each time you'll stretch the dough after a folding, will do so in the opposite direction to that done previously. Thus, once made the first bending, stretch the dough again, until it reaches the 40 x 15 cm size. Then, re-fold, wrap with film and store in the refrigerator for one hour.


After one hour, removed from the refrigerator and repeat to twice the stretching and folding process. At this stage it may happen that the dough may burst and  butter is visible. In that case, cover with flour to cover completely the butter. You will note that your piece of dough is composed of very thin sheets divided by butter. End with a folding, involve the dough with film and guard it again in the refrigerator for two hours.


Meanwhile you can prepare the chocolate. There are already small chocolate bars to croissants and pain au chocolat, but you can use a regular cooking chocolate bar, which you should break into pieces about 1.5 cm by 5 mm.

After two hours, remove half of the dough from the refrigerator and roll it out into two rectangles of about 15 per 10 centimeters. Place the chocolate at one of the wider end and roll the dough. Then cut the roll into three equal parts. Make all the pains in the same way. The recipe gives twelve loaves. Place on trays lined with parchment paper and brush with beaten egg. Bring to bake in oven at 200 degrees until golden brown.




Estes bolos folhados com o seu recheio de chocolate são óptimos ainda quentes, acompanhados de café ou chocolate quente.

Bom apetite!




These loafs with its chocolate filling are great still warm, accompanied by coffee or hot chocolate.

Bon appetit!


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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Bolo de Batata Doce, Gengibre e Canela

Quando preparei esta receita e imaginei como ia ficar, nada me fazia pensar que podia vir a ficar com um bolo tão original na cor. Mas foi o que aconteceu! A inspiração fui buscá-la ao blog  Swetapolita e ao seu Autumn Deligth Cake. Este blog é uma delícia para os olhos e um pecado para a linha, com os seus lindos bolos recheados e cobertos com deliciosos cremes.

Fiz as minhas adaptações (como não podia deixar de ser), nomeadamente nas quantidades de batata doce, gordura e açúcar em que usei bastante menos. Troquei o gengibre em pó por gengibre fresco e acrescentei um iogurte.




De forma bastante dramática e totalmente involuntária, acrescentei também um belo toque de cor, que tornou o bolo bastante mais original. Na verdade, esperava que as batatas doces fossem amarelas por dentro e fiquei surpreendida pela cor violeta da polpa. Não obstante, gostei do efeito final e aqui fica a receita do Bolo Roxo!

A sua cor aveludada, destaca-se no bonito prato que recebi da La Faenza. É uma marca de cerâmica faiança brasileira com modelos exclusivos, tanto de decoração como de mesa, que teve a gentileza de oferecer algumas peças ao Cravo e Canela. Têm a nossa gratidão por acrescentarem esta nota de beleza às nossas fotos.




Ingredientes:
250 g açúcar
4 ovos
100 ml de óleo
1 iogurte natural
1 colher de chá de sal marinho
1 colher de sopa de canela
1 colher de chá de noz moscada
1 colher de chá de gengibre fresco moído
2 colheres de sopa de rum envelhecido
450 g de batata doce cozida (polpa)
250 g de farinha
1 colher de sopa de fermento

Assar a batata ou batatas doces no forno, embrulhadas em papel de alumínio, até ficarem tenras. Pelar e reduzir a polpa a puré. Bater os ovos inteiros com o açúcar até obter um creme esbranquiçado. Adicionar o óleo e continuar a bater. Acrescentar o iogurte natural. Juntar a polpa da batata doce e o gengibre moído. Misturar todos os ingredientes secos e juntar à massa do bolo, envolvendo cuidadosamente. Levar a cozer em forno a 180º, numa forma untada e polvilhada com farinha.





Terão um bolo com um claro sabor a batata doce, mas com o travo fresco e aromático do gengibre e das especiarias.

Espero que gostem!

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domingo, 26 de fevereiro de 2012

Menú da Semana #3

O que fazer para as refeições desta semana ou, de forma mais imediata," o que fazer hoje para o jantar?", são talvez das questões que mais apoquentam alguém que tem a responsabilidade de gerir uma casa.






Com algumas premissas simples e um pouco de organização podemos melhorar substancialmente a alimentação da nossa família, reduzindo a conta do supermercado. Entre as principais ideias que me orientam neste desafio de, diariamente, colocar comida sobre a mesa, destaco a escolha pelos produtos naturais, não processados industrialmente, se possível de produtores locais. Uma dieta rica em vegetais e com pouca quantidade de carne, sobretudo da vermelha, é outra das opções que me ajudam a decidir a ementa.






Os sumos de fruta são feitos em casa e os bolos e bolachas também. É igualmente fácil fazer iogurtes, gelados e pão, reduzindo, assim, ao máximo a quantidade de aditivos, açúcares e gorduras que estes produtos apresentam ao fazê-los com ingredientes frescos e naturais.


Segunda-feira - Mini Abóboras Recheadas

Terça-feira -  Fettucinne Tricolor com Atum

Quarta-feira - Pizza Tropical de Fiambre e Abacaxi

Quinta-feira - Açorda de Bacalhau

Sexta-feira - Spaghetti alla Puttanesca

Sábado - Bolo de Polenta e Lima

                Creme de Espargos Brancos

                Perna de Cordeiro Assada com Hortelã

                Salada de Figos com Presunto

                Gelado de Baunilha

Domingo - Caldeirada de Peixe

                  Gnocchis de Ricotta e Espinafres

                  Crumble de Maçã



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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Tarte Tatin | Dorie às Sextas

Nesta edição de Dorie às Sextas, em que um grupo de blogers realiza em simultâneo uma receita do livro Baking,  de Dorie Greenspan, avançámos em força para a Tarte Tatin e as participações foram imensas e deliciosas.

Foi a minha primeira Tarte Tatin e da próxima vez talvez faça algumas pequenas alterações. Talvez um pouco menos de açúcar e de manteiga e vou certamente experimentar outros frutos. Alguns elementos do grupo fizeram com pêra ou com manga e os resultados pareceram-me apetitosos.




Ingredientes:
1 embalagem de massa folhada
6 a 8 maçãs, consoante o tamanho
100 g de açúcar (valor já rectificado, pois acho que ficou mesmo muito doce)
100 g de manteiga

Numa frigideira de 28 a 30 cm que possa ir ao forno (no meu caso fiz numa forma de tarte sem fundo amovível), colocar a manteiga e deixar derreter, tendo o cuidado de untar os lados até meio. Polvilhar toda a superfície com o açúcar. Dispor a maçã, descascada e cortada em quartos, de forma concêntrica, tendo o cuidado para que todos os espaços fiquem cobertos. No meu caso, apesar de colocar duas camadas, depois de cozida, como as maças tendem a mirrar, surgiram alguns espaços com menos fruta. Deixar sobre o bico do fogão até que comece a caramelizar. Ou seja, quando o açúcar com a manteiga que vai estar a borbulhar por entre os pedaços de maça começar a apresentar o tom castanho dourado característico do caramelo. Nessa altura, tirar do lume e cobrir com o circulo de massa folhada, aconchegando o que sobra na beirada, de forma a ficar duplo em volta (atenção para não queimar os dedos!!). Levar ao forno até a massa folhada crescer e ficar dourada. Desenformar ainda quente num prato grande (se deixar arrefecer pode partir-se). Depois de virar a tarte pode haver alguns pedaços de fruta que fiquem fora do lugar, pelo que os deveremos compor.

O aroma é delicioso e o estaladiço da massa folhada com a maçã desfaz-se na boca.

Experimentem e bom apetite!
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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Mousse de Dióspiro e Laranja e Feliz Aniversário

O Cinco Quartos de Laranja foi dos primeiros blogs culinários portugueses que visitei e, desde o primeiro contacto, nunca cessou de me encantar pela qualidade dos textos e das fotos, nem de me surpreender pela criatividade das suas sugestões.

Por isso e por tantas mais afinidades, não poderia, neste sexto aniversário, deixar de responder ao desafio que a Laranjinha nos colocou: apresentar uma receita com laranja nos seus ingredientes. Aqui está ela e é um  doce, como qualquer festa de aniversário exige: uma Mousse de Dióspiro e Laranja, com uns salpicos de Canela. PARABÉNS!




A Laranjinha e o seu blog têm sido uma fonte de inspiração para muitas de nós. Não só nas receitas mas na atitude, no rigor do seu trabalho, na busca de superação e no investimento pessoal que transparece de tudo o que publica. Gostava, por isso, de poder apresentar-lhe algo delicioso, bonito aos olhos e ao paladar!

Como a maior parte das coisas boas na vida, a ideia desta mousse veio ter comigo na casualidade de uns dióspiros que encontrei, a rebentar de maduros, num mercado de rua. A ideia do que fazer não se formou logo, mas  a pouco e pouco, com algumas pesquisas e exercícios de imaginação, cheguei à fórmula que queria experimentar. Consegui a cor e o sabor imaginado e,  satisfeita com o resultado, publico agora estas doces tacinhas com uma mousse cremosa, doce e refrescante.





Ingredientes:
5 dióspiros (caquis) pequenos
Sumo e raspa de 1 laranja
50 g de açúcar
200 ml de natas frescas
2 colheres de sopa de Grand Marnier
1/2 embalagem de gelatina em pó sem sabor (cerca de 2 folhas)
8 nozes (facultativo)
Canela em pó qb.

Colocar a gelatina numa pequena quantidade de água fria. Retirar a polpa dos dióspiros (Caquis) e colocar numa caçarola com o açúcar, o sumo e a raspa da laranja e o Grand Marnier. Deixar cozinhar em lume brando durante uns minutos. Triturar com a varinha mágica (mixer) e juntar a gelatina demolhada, mexendo bem para diluir. Coar com um passador de rede. Colocar numa taça e deixar arrefecer. Quando estiver frio, bater as natas em chantilly e envolver cuidadosamente com a mistura de fruta. Fica bonito se a mistura não ficar totalmente homogénea e se puderem encontrar umas "fitas" de creme de fruta pelo meio (dá um ar mais marmoreado). Colocar em tacinhas individuais ou numa taça grande. Neste caso usei verrines e deu para oito unidades. No fundo de cada taça coloquei uma noz partida em bocados pequenos. Antes de servir polvilhei cada taça de mousse com um pouco de canela em pó.




A canela combina bem com o sabor doce dos dióspiros e com o travo amargo da casca de laranja e do licor, enquanto as nozes trazem uma textura crocante que contrasta com a maciez do creme espumoso da sobremesa. Se colocarem no congelador (freezer) cerca de uma hora antes de servir, parecem pequenos e deliciosos gelados de fruta.

Espero que gostes Laranjinha! Parabéns!!!
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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Mini Abóboras Recheadas para uma Segunda Sem Carne

Este final de semana fui à feira a São Paulo e encontrei estas abóboras bem pequeninas, umas amarelas e outras verdes, mais próximas da courgette do que da abóbora propriamente dita, pois a sua polpa é branca. Achei-as tão bonitas, com as suas cores alegres e o seu pequeno tamanho, que tive de as trazer, já pensando em arranjar uma forma de cozinhá-las esta segunda-feira.




E foi assim, por um acaso do destino que, nesta Segunda Sem Carne, tivemos ao almoço umas mini abóboras recheadas com um estufado de legumes, soja e arroz variado (uma mistura de arroz agulha, arroz integral, arroz vermelho integral e arroz preto integral). A concessão aos produtos de origem animal foi um pouco de requeijão cremoso, que ajudou a gratinar. No caso de seguirem uma dieta vegan, é perfeitamente dispensável, muito embora dê uma cremosidade ao recheio que é muito agradável.




Ingredientes:
20 mini abóboras
2 chávenas (xícaras) pequenas de granulado de soja
2 chávenas (xícaras) pequenas de arroz (variedade à escolha)
1 cebola
2 dentes de alho
1/2 pimento verde
1/2 pimento vermelho
1/2 pimento amarelo
1 raminho de manjericão
1 embalagem de requeijão cremoso ou queijo creme
1,5 l de caldo de legumes
8 colheres de sopa de molho de tomate caseiro
Azeite, sal e pimenta qb.

Aquecer o caldo de legumes e, com uma terça parte do caldo, hidratar o granulado de soja. Lavar bem as abóboras, cortar a tampinha e retirar a polpa interior. Aproveitar a polpa em que as sementes ainda não estejam muito desenvolvidas. Levar as abóboras a cozer em água temperada de sal, garantindo que todas estão cobertas de água. Deixe ferver durante cerca de cinco minutos ou até ver que as cascas estão tenras ao espetar com a ponta de uma faca. Devem ficar cozidas, mas não a desfazer-se. Entretanto, colocar o arroz a cozer no restante caldo de legumes. Picar a cebola e o alho e levar a refogar em  azeite, numa frigideira larga. Quando a cebola estiver transparente, juntar a soja devidamente hidratada, espremida e picada (a não ser que seja de grão miúdo). Tapar e deixar estufar. Em seguida juntar a polpa das abóboras e os pimentos picados. Deixar cozinhar, podendo juntar o caldo de legumes que sobrou da hidratação da soja. Quando os legumes estiverem quase cozinhados, temperar de pimenta, rectificar o sal e juntar o molho de tomate caseiro e o manjericão picado (deixar uns raminhos para enfeitar). Deixar apurar e juntar o arroz, envolvendo bem. Depois de bem escorridas, untar o interior das abóboras com o requeijão cremoso e encher com o preparado de soja, legumes e arroz. Colocar uma colher de chá de requeijão cremoso por cima e levar a gratinar no forno durante alguns minutos.




Depois de retirar do forno, colocar as tampinhas e enfeitar com raminhos de manjericão. Servir quente. É um prato leve, saudável  e saboroso, para além de ser muito bonito de se ver.




Bom apetite!
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domingo, 19 de fevereiro de 2012

Perna de Cordeiro com Hortelã

Um assado ao fim de semana é sempre uma boa opção. Não exige muito trabalho e, dependendo do número de pessoas e da quantidade preparada, pode ainda sobrar para o jantar. Uma das carnes que mais apreciamos é a de borrego, particularmente quando assada no forno. O borrego combina bem com alecrim e com hortelã e, geralmente, faço o tempero com uma destas ervas, ou mesmo com as duas.





Ingredientes:
1 perna de cordeiro (ou de borrego pequeno)
8 dentes de alho
1 ramo de hortelã
Azeite, sal e pimenta qb.
4 batatas médias ou 16 batatinhas novas

Limpar bem a perna de cordeiro. Certificar que foi retirado o nervo que dá mau gosto à carne. Esfregar com sal e pimenta acabada de moer. Num almofariz, ou num processador de alimentos, esmagar os alhos com o quatro colheres de azeite e as folhas de hortelã. Esfregar a carne com esta pasta e deixar pelo menos duas horas a tomar o gosto. Entretanto cozer as batatas, deixando al dente. Se forem batatas médias, descascar e cortar em quartos. Se forem batatas novas, cozer com pele e pelar. Levar a perna de cordeiro ao forno num tabuleiro ou prato refractário, rodeando com as batatas e regando com mais algum azeite. As batatas devem ser regadas com um fio de azeite e temperadas com pimenta antes de ir para o forno. Com o forno a cerca de 200º, deixar a carne selar de ambos os lados, virando a meio do processo. Depois cobrir o tabuleiro com folha de alumínio e deixar cozer (cerca de uma hora, mas depende do tamanho) a 180º. Também deve virar a carne a meio deste tempo, fazendo o mesmo com as batatas. Uma forma de ver se a carne está boa é espetar e deixar sair líquido que já não deve ser de sangue (está cozida, mas não seca). Quando chegar a este ponto, deixar alguns minutos para dourar e dar aquele ar estaladiço à superfície.




O cheiro a hortelã vai inundar a casa e o sabor da carne tenra também costuma agradar à maioria das pessoas. Podem ainda fazer um arroz branco e uma salada verde para acompanhar a carne e as batatas assadas.

Bom apetite!
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sábado, 18 de fevereiro de 2012

Menú da Semana #2

No planeamento de um menú semanal convém ter em conta os alimentos disponíveis na despensa e no frigorífico (geladeira), de forma a evitar desperdícios. Por outro lado, tem a vantagem de nos ajudar a fazer compras mais racionais, ponderando quantidades e não sucumbindo ao apelo consumista que muitos locais de venda estimulam.



Se me perguntarem se, a meio da semana anterior, já tenho tudo escrito num caderninho ou organizado numa folha de Excel, tenho de confessar que não (não sou tão organizada!), mas tenho uma ideia bastante concreta do que vou fazer ao longo da semana. Fui adquirindo a sensibilidade para perceber de que alturas podem surgir restos que serão aproveitados, mais tarde noutra receita, que quantidade de fruta é necessária para sumos, sobremesas e para comer fresca, etc



Mesmo a menos experientes, se ficarem atentas, vão ver que há bons truques para nunca serem apanhadas desprevenidas face a uma visita inesperada ou para pouparem consideravelmente no supermercado ao mesmo tempo que aumentam a qualidade das vossas refeições.

Segunda-feira - Risotto de Espargos Verdes

Terça-feira - Salmão Assado no Forno com Endro e Limão

Quarta-feira - Lasanha de Carne e Legumes

Quinta-feira - Bacalhau à Brás

Sexta-feira - Risotto de Frango com Manga e Cajú

Sábado -   Bolachas de Gengibre, Canela e Laranja

                   Sopa de Tomate

                   Gnocchi Gigantes Recheados

                   Lasanha de Salmão com Azeitonas

                  Sobremesa de Morango, Suspiros e Iogurte Grego

Domingo - Sopa de Cação

                   Migas à Alentejana com Entrecosto

                   Crepes com Molho de Laranja


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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Alentejo em Janeiro #2

Foram poucos os dias que passei no Alentejo, mas aproveitei-os tanto quanto pude, Deambulei pela vila, percorri os campos e os montes e fui fotografando o que me captou a atenção. Guardando imagens desta terra para me alimentar até ao próximo Verão.




Das casas, gosto da brancura e da textura das paredes caiadas, das barras de cor vibrante que parecem pintadas a aguarela, das janelas e dos beirais e alegretes floridos, das portas e das aldrabas, das chaminés e dos poiais...





Nos campos, procuro as ervas, as estevas e as flores, as pedras do caminho, as poças de água onde o céu se reflecte, as ovelhas com os seus borregos curiosos, os porcos pretos que fuçam e se aquecem ao sol...




No mais modesto elemento encontro encanto, do ramo quebrado que se arrasta no chão, ao líquen que vibra amarelo sobre o xisto cinzento. Tudo me fala desta terra aparentemente tão árida e na verdade tão rica de vida.
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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Salada de Figos com Presunto

Por aqui está calor e sabem bem as coisas frescas. Fiz esta salada como entrada e foi aprovada com ovação e taças rapadas. Em maior quantidade também pode constituir uma refeição ligeira em que a combinação de sabores garante satisfazer os paladares mais exigentes.




Agora é época do figo e, embora não sejam tão doces como os portugueses, são bons para este tipo de pratos em que se combinam elementos doces e salgados. O sabor do presunto contrasta com o doce do figo e dos mirtilos, enquanto a maciez do queijo difere da granulosa textura do figo.




Ingredientes:
4 figos maduros
8 fatias finas de presunto
250 g de queijo brie
150 g de mirtilos
Alface
raspa de 1 lima
Sal, azeite e vinagre balsâmico qb.

Lava-se bem a alface e corta-se em juliana fina. Coloca-se no fundo das taças em que vai ser servida a salada. Por cima colocam-se os figos cortados em quartos, o presunto rasgado em pedaços, os mirtilos e o queijo cortado em pequenos cubos. Com o azeite, o vinagre, o sal e a raspa de lima faz-se o molho com que se rega a salada.




Espero que gostem!
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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Tea for Two com Muffins de Mirtilos e Coco

Quando a Ana nos colocou o desafio de convidar um personagem  para jantar, não tive qualquer dúvida que iria participar. Porque gosto da Ana e do seu blog Anasbageri, porque gosto de ler e porque muitos personagens tem assumido, ao longo da minha vida, papeis quase tão importantes como o de pessoas reais, dando-me essa vontade de os conhecer melhor...

A dificuldade era mesmo escolher. Resolvi convidar uma adorável senhora com quem não estou há muito tempo, mas que foi, na minha juventude, companheira de muitas aventuras e de tardes bem passadas. Hoje, mais próxima da sua idade, talvez a compreenda e aprecie ainda melhor.




Eis que chega Miss Marple, para um chá no terraço de casa. O calor tropical impede que traga o seu habitual fato de lã, tão adequado às ilhas britânicas, mas na mala não falta o tricô. Diz que a ajuda a concentrar-se enquanto pensa nos casos. Desembaraçada e perspicaz  Miss Jane Marple é uma forte conhecedora da natureza humana que, no microcosmos de St. Mary Mead, encontra exemplos para explicar os mistérios e crimes com que se depara.

Serena e tranquila, nada do  que se passa nas situações mais cosmopolitas a espanta. Na verdade, nada é radicalmente diferente das ocorrências de uma pequena aldeia, e é sobre estas verdades inalteráveis do que move cada homem e cada mulher que falamos na tarde quente e a ameaçar trovoada.



Enquanto ela tricota eu faço um pouco de crochet, trocamos ideias, relembra-me os casos desvendados, recorda situações caricatas e rimos discretamente. Chegam as cinco e vou buscar o chá. "Oh dear, real blueberry muffins!". "Sim Jane, acompanhados de um chá português, das ilhas atlânticas dos Açores."

Tomamos as nossas chávenas de Gorreana, o de Miss Marple com leite, e comemos os muffins de mirtilos, com o suave toque tropical do coco.


Ingredientes:
1 chávena (xícara) de açúcar
2 ovos
1/2 chávena (xícara) de óleo
1 iogurte natural
1 1/2 chávena (xícara) de farinha
1 colher de chá de fermento
1/2 chávena (xícara) de coco ralado
1 chávena de mirtilos
1 pitada de sal
1 pitada de noz moscada

Bater os ovos com o açúcar até formar um creme esbranquiçado. Juntar o óleo, continuando a bater, e em seguida o iogurte. Misturar a farinha com o coco ralado, o fermento, o sal e a noz moscada e juntar esta mistura seca à massa previamente preparada. Finalizar, adicionando os mirtilos. Envolver bem e encher forminhas de papel que se levam ao forno num tabuleiro para queques ou em formas para queques. Deixar cozer na zona central do forno, a 180º, até ficarem louros.



Não resistimos a um segundo muffin e a mais uma chávena de chá e continuamos a relembrar os casos passados, vividos por ela e lidos por mim, até a luz começar a desaparecer ...

"Oh dear, I must go now!"

Ainda a tento convencer a ficar, mas nada demove Miss Marple das suas ideias. Embalo o resto dos bolos para levar e despedimos-nos com um "See you soon!". Até breve Miss Marple!

NOTA: Neste Convidei para Jantar, tive comigo Miss Jane Marple, personagem de Agatha Christie que, ao longo de décadas foi o herói improvável de vários romances policiais. Como uma típica sexagenária inglesa, o seu gosto por um chá acompanhado de muffins é conhecido dos leitores.




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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Corações de Chocolate Palpitantes de Amor e Amizade

Já estava na casa dos vinte anos quando o São Valentim chegou a Portugal. Até aí, o nosso santo casamenteiro era Santo António, e os símbolos desse dia namoradeiro eram o manjerico e a bandeirinha com um verso pueril.

Talvez por isso, me encanta muito mais esse despojamento do que a febre comercial do São Valentim. Talvez, também, porque para mim o amor é como o manjerico, deve-se regar, por ao luar e ter mil cuidados para que não se perca antes do fim do Verão.




São esses os cuidados prescritos pelo Santo António que, sendo casamenteiro, não faz a coisa por menos. Já o pequeno e atrevido Cupido, mais dado a paixões repentinas, nos presenteia com caixas de chocolate, que devem ser devoradas rapidamente antes de terminar o prazo de validade. A paixão frui-se e o amor cultiva-se, mas o que seria de um sem o outro?

Por isso, enquanto os manjericos e manjericões crescem frondosos na horta, deixem-se tirar os corações de chocolate do forno, ainda a queimar os dedos, tirar as fotos e presentear aqueles a quem quero bem, porque estes corações palpitantes  são dedicados a todos os meus amores (românticos e não só) e a todos os meus amigos, para que no seu coração nunca falte doçura e calor, em primeiro lugar por si próprios e, a partir daí, pelos outros.




Ingredientes:
140 g de açúcar
250 g de farinha
1 colher de sopa de fermento
100 g de manteiga
6 colheres de sopa de cacau em pó
1 ovo
2 colheres de sopa de leite

Misturar todos os ingredientes secos. Esfarelar a manteiga (que deve estar à temperatura ambiente) com a mistura anterior. A estes farelos juntar o ovo batido e as duas colheres de leite. Amassar bem, até obter uma pasta homogénea e consitente. Tapar a taça com película aderente e levar ao frigorífico (geladeira) durante 30 a 60 minutos. Após este tempo, partir a massa em quatro partes, estender cada uma delas e cortar com a forma pretendida. Colocar num tabuleiro previamente forrado de papel vegetal (papel manteiga) e levar ao forno (na prateleira intermédia). Deixar cozer a 180º durante cerca de 15 minutos ou até que estejam prontos.



Para as crianças podem colocar  pauzinhos e fazer pirolitos de bolacha. Ficam lindos para uma festa de São Valentim da escola ou para colocar num cartão feito em casa para oferecer aos amiguinhos. O melhor mesmo é desafiar a criançada a fazer as bolachas - pirolito. 

Sim, porque o amor e a amizade dão o trabalho e o cuidado constante de fazer algo que leva tempo, que exige paciência e rigor, e de ter sempre algo no forno que não queremos que se queime!

Que neste dia, esqueçamos o que podemos comprar e ter e nos lembremos do que podemos fazer pelos outros, de como podemos ensinar o amor aos nossos filhos, de como podemos fazê-lo crescer no nosso coração e como todos os dias podemos aprender a amar mais e melhor.
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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Sopa de Tomate para uma Segunda Sem Carne

A sopa de tomate é uma das nossas favoritas e, como é deliciosa tanto bem quente como fria, é uma boa escolha para qualquer altura do ano e para qualquer dos hemisférios. O tomate e, principalmente quando cozinhado, é uma fonte riquíssima de nutrientes e deve ser um dos vegetais frequentemente presentes nas nossas mesas.




A sopa de tomate é deliciosa e agrada até aos mais relutantes em tomar sopa. Esta receita que trago fica bem aromatizada com pimenta e, portanto, um pouco mais picante. Mas no caso de terem crianças pequenas em casa, podem temperar de forma mais leve, ficando muito agradável pelo seu aroma a ervas.




Ingredientes:
1 kg de tomate maduro
2 cenouras
1 cebola
6 dentes de alho
1 ramo de ervas aromáticas variadas (manjericão, coentros, hortelã, cebolinho,...)
Azeite
Sal, pimenta qb.

Cozer o tomate inteiro e com pele e a cenoura descascada e cortada às rodela em água temperada com sal. Triturar e coar, para separar peles e sementes do tomate. Fazer um refogado com o azeite, a cebola e o alho e, quando a cebola estiver translúcida, juntar o creme de tomate e cenoura. Acrescentar as ervas picadas e deixar cozer durante alguns minutos. Voltar a triturar com a varinha mágica (mixer). Rectificar os temperos e servir quente ou fria, conforme o gosto.




Esta sopa de tomate fica muito bem acompanhada com croutons que podem ser comprados já feitos ou confeccionados em casa. Se quiserem optar pela versão caseira, basta cortar duas fatias de pão em quadrados pequenos e levar num tabuleiro ao forno. Podem ser simplesmente torrados, mas ficam muitos bons se forem borrifados com azeite, pimenta moída na altura e orégãos ou outra mistura de ervas. Hoje usei uma mistura (Deep Siciliano) da Oil & Vinegar (que eu saiba não há no Brasil).

Bom apetite!
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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Menú da Semana #1

Já há algum tempo que andava com a ideia de sugerir um menú semanal. Porque muitas vezes pensar e arranjar ideias sobre o que fazer ao longo da semana é o mais difícil e o que mais demove muitas pessoas de cozinhar diariamente, e porque acredito que o planeamento ajuda muito a organizar refeições agradáveis e equilibradas para partilhar com a família e os amigos.



Porque considero a sopa um elemento importantíssimo, proponho a sua realização num dia do fim de semana quando se tem mais tempo, mas, na verdade, é algo que podemos fazer facilmente durante o serão dum dia de semana e, assim, não comer a mesma sopa toda a semana.




Fazer um bolo semanal ou uma fornada de bolachas é uma alternativa saudável às bolachas e bolos comprados feitos, para além de ser mais económica. Para sermos mais comedidos, sobremesas só ao fim de semana. Nos restantes dias, frutas ao natural antes ou depois das refeições são a melhor escolha. A maioria das propostas ficam bem se acompanhadas de uma salada, por mais simples que seja.


Segunda-feira - Estufado de Legumes com Penne

Terça-feira - Bifinhos de Frango com Esparguete de Cogumelhos e Ervilhas Estufadas

Quarta-feira - Massas com Camarão e Molho de Iogurte Grego

Quinta-feira - Frango ao Vinho com Farfalle com Passas e Castanha de Cajú

Sexta-feira - Espadarte estufado com Pimentos

Sábado - Bolo de Chocolate, Beterraba e Amêndoa

               Creme de Legumes com Grão e Espinafres

               Ravioli de Salmão com Tomate Seco

               Entrecosto Picante Grelhado

               Tapioca de Coco com Gelatina de Frutos Tropicais

Domingo - Coelho com Feijão Branco e Cominhos

                  Frango com Cebola e Limão

                  Gelado de Pera e Goiaba
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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Granola Grabbers | Dorie às Sextas

A Mariana e a Patrícia tem vindo a dinamizar um animado desafio - Dorie às Sextas - em que um grupo de food bloggers (e não só) reproduzem, quinzenalmente, uma receita do livro Baking da Dorie Greenspan. Esta é já a segunda edição e, amigos de bolachas como somos aqui nesta cozinha, não quisemos deixar de participar, fazendo (e comendo) umas deliciosas Granola Grabbers!




O seu aspecto pode ser um pouco rústico, mas o aroma e o sabor são uma maravilha. Nutritivas e, certamente, calóricas (mas quem é que está a contar calorias?!), constituem um lanche rico e apetitoso. Óptimas para as crianças levarem para a escola, como um miminho extra, ou para acompanhar o copo de leite antes de deitar.

A participação no Dorie às Sextas não obriga a uma reprodução fiel das receitas originais, sendo uma das suas vantagens a possibilidade de criar um pouco e, depois, debater com os outros participantes os resultados das alterações. No meu caso apenas introduzi a raspa de laranja que dá um toque adicional no meio do sabor dos frutos secos. Por outro lado, reduzi para metade a receita original (com os necessários ajustes) e apenas utilizei açúcar  demerara que dá um sabor mais caramelizado. O resultado ultrapassou em muito as minhas expectativas (que já eram positivas) e estou certa de que vou repetir estes cookies de granola e frutos secos.





Ingredientes:
1 1/2 chávena (xícara) de granola
1/2 chávena (xícara) de passas
1/4 chávena (xícara) de amendoins
1/4 chávena (xícara) de amêndoas
1/4 chávena (xícara) de coco
1/4 chávena (xícara) de germen de trigo
100 g de manteiga / margarina
1/2 chávena (xícara) de açúcar demerara (pode se amarelo)
1 ovo médio / pequeno
1/2 chávena (xícara) de farinha
1 colher de chá de fermento
uma pitada de sal
raspa de uma laranja

Cerca de meia hora antes colocar os diversos ingredientes à temperatura ambiente. Entretanto, forrar dois a três tabuleiros com papel vegetal e medir todos os ingredientes necessários. Numa taça grande misturar a granola com os frutos secos e o germen de trigo, reservando. Noutra taça, bater a manteiga com o açúcar e o ovo até obter uma mistura homogénea. Juntar a raspa de laranja e a pitada de sal e por fim envolver com a farinha peneirada com o fermento. Nesta massa, envolver delicadamente a mistura de granola e frutos secos, tendo o cuidado para que fique bem distribuida. Com uma colher de sopa, formar porções circulares de massa sobre o papel vegetal, devidamente espaçadas. Se a massa se apresentar muito consistente pode ser necessário achatar um pouco os cookies (no caso das minhas bolachas não foi necessário). Levar a cozer na zona intermédia do forno a cerca de 180º. A cozedura é rápida (entre 10 a 15 minutos).




Retirar do forno e deixar arrefecer sobre um rack. Uma vez frias, guardar numa lata ou caixa hermética para se manterem crocantes. Depois é só deliciarem-se!




Achei-as boas com leite (quente ou frio), com sumos de fruta e com chá... verdadeiramente deliciosas!
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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Crepes com Laranja já a Pensar no São Valentim

Quem não gosta de crepes? Nós por aqui gostamos deles doces, salgados, com gelado... de quase todas as maneiras (ou mesmo todas, pronto!). Mas uma das minhas favoritas é com molho de laranja. Tão simples e com um efeito delicioso.




Ontem foi a nossa sobremesa. Mas estes crepes são bons a qualquer hora do dia e, lembrei-me, podem ser uma bela opção para um pequeno almoço surpresa  para a vossa cara metade, já que estamos a aproximar-nos do São Valentim. Que tal aproveitar o fim de semana e fazer este miminho. Neste caso, acompanhei com physalis e uma taça de champanhe. Sempre foge dos morangos com espumante (que também são uma delícia!), e também é tentador e... Pensem nisso!



Ingredientes:
(Molho de Laranja)
Sumo e raspa de uma laranja
75 g de açúcar
1 colher de sopa de Cointreau (ou outro licor de laranja)

(Crepes)
100 g de farinha
1 ovo
2,5 dl de leite
100 g manteiga

Para fazer o molho de laranja, num tacho pequeno, juntar os vários ingredientes e levar a ferver em lume médio. Deixar reduzir e reservar.

Deitar a farinha, o ovo e o leite no copo liquidificador (podem usar a varinha mágica / mixer). Derreter a manteiga em lume muito brando (sem deixar ferver) e juntar aos restantes ingredientes. Misturar bem. Utilizar uma frigideira para crepes, ligeiramente untada. Deitar uma porção de massa no centro da frigideira, que deve estar quente, espalhando até cobrir todo o fundo mas de forma a ficar uma camada fina.

Para quem nunca fez, os primeiros crepes servem para testar os detalhes da grossura, do virar do crepe, etc. Não devem desistir perante os primeiros insucessos. Depressa aprenderão e, depois, é como andar de bicicleta!

Deixar cozer um pouco. Vão reparar que começa a fazer uma espécie de bolhas e devem ir testando as beiras a ver se já está cozido do lado de baixo. O crepe, em geral, coze mais depressa da periferia para o centro. Devemos ir soltando as bermas e chegando a espátula para o centro. Quando estiver louro até ao centro e solto do fundo, voltar o crepe. Ou lançando ao ar e apanhando com a frigideira já virado do outro lado, ou virando com uma espátula, tendo o cuidado para não deixar dobras. Deixar cozer do segundo lado. Vamos começar a ver umas pequenas manchas à transparência, sinal de que está cozido. A cozedura do segundo lado é muito mais rápida. Tirar do lume e colocar o crepe num prato.

Para preparar o crepe com laranja, colocar cada crepe num prato de servir, dobrar ao meio, colocar um pouco de molho e voltar a dobrar. Regar com mais um pouco de molho e servir.




Eu gosto de comer os crepes, acabados de fazer ainda quentes e com o molho quente. No entanto, também ficam bons se fizer antes do jantar e na hora de servir juntar o molho ligeiramente aquecido. Pode decorar o prato com alguma fruta ou servir juntamente com uma bola de gelado de nata, escondida na dobra do crepe...

Bom apetite!
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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Bolo de Laranja Ligth

Ontem apeteceu-me fazer um bolo de laranja!

Estava a pensar fazer a minha receita habitual quando me deparei com o Bolo Fofo de Laranja da Xana do Ratatui dos Pobres.  Um belo bolo de laranja sem adição de gordura. Tirando daqui, acrescentando dali, cheguei a uma versão entre as duas receitas que logo coloquei em prática e já vos apresento agora. Um bolo light (no que diz respeito à gordura) de laranja. Se bem que não fique tão fofo e leve como a receita original, está delicioso e sempre são menos 100 ml de gordura!




Ingredientes:
300 g de açúcar
4 ovos
Raspa e sumo de uma laranja (da Bahia)
150 ml de leite
250 g de farinha
1 colher de sopa de fermento

Bater o açúcar com os ovos, até ficar uma mistura esbranquiçada. Acrescentar as raspas e o sumo da laranja, misturando. Adicionar o leite e envolver bem. Por fim, juntar a farinha já misturada com o fermento e envolver. levar a cozer em forma untada e polvilhada com farinha.




Ideal para um lanche acompanhado de um sumo de fruta refrescante ou de uma bebida bem quente, consoante o hemisfério em que se encontre.

Espero que gostem!
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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Sumo de Figo da Índia e Lima

Aqui pelo Brasil o tempo está quente e apetece uma bebida fresca. Pela sua riqueza em frutas, os sumos  são uma opção diária e, se a limonada e o refresco de maracujá são dos nossos favoritos, sempre vamos experimentando novas possibilidades!




Foi o caso do sumo de figo da índia! Quando em Janeiro fui a Portugal vi, no Alentejo, as piteiras carregadas de belos frutos vermelhos e lembrei-me que, desde a infância, não voltei a provar este fruto. Quando regressei, encontrei os figos à venda no supermercado (aqui são conhecidos como figo da índia, mas também como fruto de palma).




Os que comprei são da variedade mais amarelada, mas com a polpa de um laranja bem forte. Ricos em minerais e em vitaminas, pareceram-me ideias para fazer um sumo refrescante. Para dar aquele travo ácido e cítrico, combinei a lima e o resultado foi muito positivo.




Ingredientes:
2 figos da índia
2 limas
açúcar e água a gosto

O primeiro passo é descascar os figos, no que se deve ter muito cuidado. O ideal é usar umas luvas, pois os pequenos picos que existem na pele do figo podem espetar-se nas mãos. Descascar as limas, tirando a casca e a parte branca. Partir os frutos em pedaços, juntar uma ou duas colheres de açúcar e um copo de água. Triturar, utilizando a varinha mágica (mixer) ou o copo liquidificador. Coar a mistura obtida e acrescentar água e açúcar a gosto. Servir com gelo ou bem fresco.




Espero que gostem!
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